Thursday, November 30, 2006

O sol brilha, e nenhuma nuvem há por perto. Uma brisa, tão tão suave, só pra nos confirmar que as coisas não estão paradas, se movimentam lentamente, e que não devemos adormecer e ignorar sinais do tempo. Calmaria maravilhosa. Depois da calmaria vem tempestade? Tudo é bom, precisamos da tempestade, mas tudo que quero agora é correr, correr e saltar no lago, um mergulho refrescante, e queria alguém que fosse "a mulher do padre"... e afundasse minha cabeça, cuidando que eu não entre em pânico, como meu pai fazia, alguem pra compartilhar meu melhor sorriso, e ficar na margem conversando, em silêncio ou não, através de olhos e coração até a água do quinto mergulho secar e pouco antes do crepúsculo, voltar ao lar, de mãos dadas.....
Ai ai...sempre penso uma coisa: " Ah, agora que já imaginei, não vai acontecer!" Mas espero confiante por momento de igual contentamento. Transporto-me pra esse lugar o lago natural, com árvores, algumas flores e bichos ao som de certas canções que falam do amor, realmente vivo, sinto-me feliz só por poder imaginar, sobretudo sentir Deus em todo lugar...


Your Love is Strong
Jon Foreman

Heavenly Father
You always amaze me
Let your kingdom come
In my world and in my life
You give me the food I need
To live through the day
And forgive me as I forgive
The people that wronged me
Lead me far from temptation
Deliver me from the evil one

I look out the window
The birds are composing
Not a note is out of tune
Or out of place
I look at the meadow
And stare at the flowers
Better dressed than any girl
On her wedding day

So why do I worry?
Why do I freak out?
God knows what I need
You know what I need

Chorus (3x):
Your love is
Your love is
Your love is strong

The kingdom of the heavens
Is now advancing
Invade my heart
Invade this broken town
The kingdom of the heavens
Is buried treasure
Will you sell yourself
To buy the one you've found?

Two things you told me
That you are strong
And you love me
Yes, you love me

(Chorus 3x)

Our God in heaven
Hallowed be
Thy name above all names
Your kingdom come
Your will be done
On earth as it is in heaven
Give us today our daily bread
Forgive us wicked sinners
Lead us far away from our vices
And deliver us from these prisons

Wednesday, November 29, 2006

Fazer de tudo o melhor possível!
Não!
Fazer o máximo do quase nada.
Fazer quase tudo com nada.
Se afogar é o máximo pra quem está na grande água. Quase ter se afogado é um gozo, o milagre do quase nunca mais, ou a compactação do eternamente.
Pessoas, humanos, seres, tão bonitos. Escolhi o quente. Ser como a água num bule e sumir aos poucos, evaporar para o céu das águas. Água é tão igual, neutra, ajustável, adaptável, generosa, violenta, potente... Água linda! Mas quero quente, fervendo, não só porquê o processo é mais rápido, mas pela atividade, sucessiva, paulatina e de repente progressivamente acelerada da ascensão ao ar, ciclo bonito de gotículas amigas........... Toda a essência em tão pouco, toda a semelhança e mesma importância. Ausência de conceitos, apenas a existência. Mágica ciência dos sencientes. O quê? Pra quê? Onde? Perto, junto, amor, pra frente, norte sul Atlântico leste.... Virou a esquina tchau? Vá pela luz!

Saturday, November 25, 2006


Insônia pra quê te quero?
Logo hoje!
Não dá mais tempo....
Tudo tão verde, e quase consigo mudar de lado.
Dormir está logo ali, fingir dormir dá fome.
Penso em hum dois e três... Penso em você,
no cachorro e no meu tímido cansaço.
Penso em inglês, francês e no vazio
Paranóia, psicodelia, agonia e sonho criado em javanês
Sono artificial...

Thursday, November 16, 2006


Zanza em transe na cidade infame

Infante mudo e ferido
O seu estar atoa ofende os ofensores
E a camuflada política dos erguidos
Lhe soa estranho a forma de amizade entre coisas e coisas
Apropriaram-se de seu propósito.
Moldaram a ídéia e cuspiram-na na massa
Cospem sempre, e sempre desanda.
Ainda sim a marcha continua
Olhar firme, objetivo igual,
Ser melhor para o final

Meu amigo me fere

Então eu o beijo

Não me queixo de assim ser

Apenas me protejo do meu oculto e rude ser

Não é fácil tolerar as mordazes palavras que o mundo sujo quer me empurrar

É preciso a união de um fragilizado coração à falsa razão que por hora, preciso demonstrar.

A aura de medo paira por aqui

Tudo o que sei, não posso e nem sei se sei exprimir

Uso de extravagantes artifícios nos momentos suicídios

Do meu ser em agonia, pulsa e impulsiona uma energia

Breve gozo aliviante

Inebria meu corpo arfante

E logo após o intervalo alívio,

Desespera-me de tal forma a retração e o vazio!

Sufocado, acuado, coração tenso, quase parado.

Wednesday, November 08, 2006

Busca pelo que não tem fim.

A noite que cai, tão mansa e sagaz!
Esta noite que insiste em ser valete de Paus.
Como gostaria que fosse de Copas!
Sou Dama de quê? De ferro, de pedras, de areia
Se me moldam...
Se me atiram...
Se me fundem... Ai! Quente fundida ao fundo....
Na manha seguinte, Ais... dor de espadas rasgantes...
O ouro aqui não está mais. Dote perdido. Dama de vidro.
Espatifo-me ao chão.
Manhã altiva... Gargalha o Rei.
Manhã ordinária, nítido encardido.
Lavarei , zelosa e doce Dama Frívola.
Quase Frígida de viver.
Mas à tarde vou correr
Lançar ao vento resquícios e vícios.
Não há como limpar a torre de marfim
Limparei a mim. Já! Now!
Fujo num burro. Dou carona ao Sete de Copas.
Não sou Dama, e sim ama, aia...
Não sou de alta laia, sou Gaia,
Aia da Gaia, e limpa na lida.
Meu Peão, não procurei, achei no mato do dia.
Peão de Copas, Ouro, Paus, e Espadas.
E em sua vida, Sou.
Rainha de ferro, de pedras, de areia, de amor e de dor.



Sou dada à disperdícios


Câmara límpida, elétrica bolt

Oi papai, dor dor dor e, etc...

Setas derretento aos meus pés

anéis, bor déis zoroastrinamiticamente

Ploft nhoc, lagarta em folha verde hei de ouvir seu roncar.

- Hey Psiut, dois pastéis e um chopps

-Acorda zé! -Não não, dormir é mais, mais mais....

De pé, tudo é no máximo mais ou menos...

Adeus, Deus aqui é frio.

Transação importante, e o elefante não come carne.

Amigo elefante qual o seu segredo?

E não saio do gugu dada....

Oi papai! Etc e tal sempre igual.