Wednesday, May 24, 2006

O freio da vontade

Muito estranho...
não mais vazio.....
perturbado e arredio...
Aquilo que não se encaixaria
Nem na mais larga e flexível poesia
Nem no acorde imperfeito tocado
pelo triste dia
Nem na trágica sinfonia.
Gostaria que surgisse na montagem
de alegres harmonias.
Quem sabe na epifania
ou na alta luz que do centro superior
emana e conduz.
Via tudo
enxergava de menos
Caçava o mundo inatingível
eriçadamente se perdia, se confundia
Cegava-o este excesso de luz
Próxima luz que nada aquecia.
E na escuridão total, intrépido e real,
sentiu a luz que impulsiona.
Sem pensar e ver, o momento
conseguiu acontecer.
E do intricado momento anterior,
quase medo.
Achou a real luz que lhe era intrínseca,
fluídica, constantemente cíclica.
Minguante, cheia, perfeita... Sua.