Meu amigo me fere
Então eu o beijo
Não me queixo de assim ser
Apenas me protejo do meu oculto e rude ser
Não é fácil tolerar as mordazes palavras que o mundo sujo quer me empurrar
É preciso a união de um fragilizado coração à falsa razão que por hora, preciso demonstrar.
A aura de medo paira por aqui
Tudo o que sei, não posso e nem sei se sei exprimir
Uso de extravagantes artifícios nos momentos suicídios
Do meu ser em agonia, pulsa e impulsiona uma energia
Breve gozo aliviante
Inebria meu corpo arfante
E logo após o intervalo alívio,
Desespera-me de tal forma a retração e o vazio!
Sufocado, acuado, coração tenso, quase parado.
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