Sunday, October 08, 2006

Muito tempo poderia ser bom.
Muito tempo seria bom
Pouco tempo poderia ser péssimo
Pouco tempo é péssimo.
Pouco tempo é bom,
Prático, dinâmico...!
Coagir-se pra satisfazer o tempo
Ou quem quer que o esteja dominando,
Bem sinto estranho incômodo,
Mas não há tempo de estendê-lo.
Como meu incômodo com feijão.
E mais uma vez finjo satisfação.
Sacio meu corpo quando há tempo,
Abasteço o tanque...
Aprendo e preencho o espaço restante,
com ação coletiva errante.
Me antecipo, mas sou o tempo
E o tempo em mim tem fome.
Busco um vão na existência
Procuro alargar minha consciência,
Tirar todo o excesso
Me esconder de mim
Me esconder do tempo
E enfim evacuar
Me evacuar de mim.
O quê há? Não é preciso.
Para quê? Não é preciso
Eu sei. Não há o quê.
A quê composição darei o crédito?
Sei bem não ser questão de mérito.
Aqui, o acaso...
Será sempre o caso de coincidência?
Sorte ímpar,
só na demência.
Por ali, o rir é indecência
Não subir, a reles existência.
Ocultar... sábia paciência.
Para quê?
-Evitar concorrência, e que seja roubada a decência que quase conseguimos não ter.

Monday, October 02, 2006

Preparar para o grande futuro
Grande como eu e você
Eu sei o que seu sorriso quer dizer
Mas quero ir mais além
Sua vida é meu membro vital
E o estágio mais avançado do meu ser,
eu guardo pra você
Egoismo sorridente
A cada dia membros cansados fingem vigor total
e uma esperança inocente...
Eu quero me mostrar
Te mostrar o que em mim é você.